quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Como vivia as pessoas no tempo dos antigos

Vamos para mais uma história da vó Elsa, o assunto é um pouco de como era no tempo da juventude dela.


Era uma vida diferente desta de agora, o trabalho era feito manual, a terra era lavrada com os bois e arado, depois era plantado e quando nascia era limpo, as pessoas iam com as enxadas para capinar, não se passava veneno, não se costumava comprar nada para comer, tudo era colhido na roça, se plantava milho, feijão, arroz, mandioca, batata, moranga, abóbora, amendoim também se criava porco e galinhas para comer e ter ovos.
Não se comia carne todos os dias, tinhas as vacas para o leite e para fazer o queijo, todos os dias era feita uma polenta para comer com queijo e ovos fritos com uma salada ou arroz com carne de gado ou porco ou couve cozida com radicci.
Todos tinham uma horta com verduras, se plantava melão, melancia, pepino, tinhas frutas, figos, uvas, laranjas, bergamotas e muitas outras.
De madrugada se acordava com o cantar dos galos, pareciam que estavam transmitindo um novo dia de alegria, as galinhas se criavam soltas, as hortas eram bem cercadas se não as galinhas esgravatavam e arrancavam tudo. O milho era plantado todo com a máquina manual se colhia e se levava para casa com os cavalos com o cargueiro e se colocava no paiol, depois se descascava com as mãos de noite ou em dias de chuva, as palhas eram dadas aos animais no tempo do inverno quando tinha pouco pasto verde.
O colchão que se dormia era feito de palha de milho, se escolhia as mais bonitas, se abria e colocava no colchão e se costurava, ficava bem macio.
Todos tinham fontes de água ou poços ou cisternas, a água era carregada tudo no no braço em baldes ou latas tanto na casa como para os animais.
No tempo em que tinha bastante mosquitos se juntava esterco de cavalo; tinha um balde ou uma lata para isso, se colocava dentro da lata e se fazia uma fumaceira dentro da casa para espantar os mosquitos e poder dormir, as velas eram a querosene, o milho era carregado com os cavalos com o cargueiro, de dia se colocava no paiol e de noite se descascava tudo a mão, quando tinha uma boa quantia se debulhava com a maquina manual, se tocava um pouco cada um porque era pesada e depois vinha a tropa com as mulas para levar embora.


O valor de um abraço



Aproxime-se mais... 

Tente sentir do que um abraço é capaz.

Quando bem apertado, ele ampara tristezas, combate incertezas, sustenta lágrimas, põe a nostalgia de lado.

É até capaz de diminuir o medo.

Se for cheio de ternura, ele guarda segredos e jura cumplicidade.

Um abraço amigo de verdade divide alegrias e fica feliz em comemorar, o que quer que seja...

Abraços são pequenas orações de fé, de força, e energia.

Há sempre alguém que quer ser abraçado e não tem coragem de dizer.

Abrace-o.

O pior que pode acontecer, é ganhar de volta um sorriso de carinho, ou quem sabe, uma palavra sincera.

Você vai descobrir que ninguém está sozinho e que a vida, pode ser um eterno céu de primavera.

Aproxime-se mais e tente sentir do que um abraço é capaz!


sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

O gavião e a coruja

 Mais uma história antiga escrita pela vó Elsa.

O senhor Gavião e a comadre Coruja se encontraram no meio da mata e conversando a Coruja perguntou o que ele estava fazendo.

O Gavião disse:

- Estou procurando passarinho para comer.

A Coruja disse:

- Eu também tenho um ninho com quatro filhotes mas não coma eles.

O Gavião disse:

- Como eu posso saber quais são teus filhotes.

A Coruja disse:

- Os meus são os mais lindos da mata.

O Gavião procurou por toda a mata e encontrou em cada ninho um passarinho mais lindo que o outro, continuou procurando e encontrou o ninho da Coruja e devorou os filhotes dela.

A Coruja foi se queixar com o Gavião:

- Por que você comeu meus filhotes ? Todos eles eram lindos!

O Gavião disse:

- Eu só encontrei aqueles feios.


Moral da história:

A mentira da Coruja perdeu os filhotes.


Elsa Zanatta

25 de setembro de 2015


quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A roseira



 A roseira

Brotou com suas verdes folhas,

Do galho nasceu um botão,

Do botão nasceu uma rosa

Linda e formosa.

Para nós filhos a

ROSA

Representa nossas mães

AMOROSAS

Elsa Zanatta

11 de março de 2023

93 anos

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Na casa da vovó

Na casa da vovó
Tem um pomar de pereiras,
Laranjas e bergamotas,
Cheias de frutos maduros,
Fresquinhos e docinhos.
Subíamos nas árvores,
Para alcançar galhos altos.

Na casa da vovó,
Tem pão quente do forno
Nata fresquinha  feita na hora,
Um doce mate,
Que ela fazia para nós.

Na casa da vovó
Tem uma árvore bem alta
Com um belo balanço,
Tem a vaquinha mimosa
Que dá leite de montão.

Na casa da vovó
Tem uma caixa de fotografia
Histórias contadas pela vovó,
Um gramado enorme para brincar
O colorido das flores
A chuva da primavera,
E as tardes de verão!