Minha grande revolução humana parte 2

As pessoas, independente de serem ricas ou pobres, buscam a FELICIDADE em seu dia-a-dia, não importando qual a religião que seguem. Respeitarei todos meus familiares e amigos como hoje, também continuo amando-os do mesmo jeito de sempre ou até muito mais e orando pela FELICIDADE de cada um. Escolhi este caminho pelo fato de ter lançado um objetivo e ter conseguido, e como pessoa também pude desenvolver e melhorar a mim mesma, sendo menos arrogante, brigando menos com as pessoas que estão ao meu redor dando mais valor a elas. 

Muitos vão me perguntar porque casei na igreja. Isso foi um dos meus sonhos que se realizou com familiares e amigos que admiro muito e sinto-me orgulhosa em tê-los. Entrar na igreja vestida de noiva com meu pai e duas crianças era meu sonho e o que mais eu queria. As duas crianças são muito especiais para mim. A Adriéle, quando eu morava na casa de meus pais, estava sempre comigo e muitas vezes me via gritar, chorar e tendo ataques de nervosismo mas mesmo assim não desistia de estar lá, sendo que quando saí da casa de meus pais ficou muito sentida. Já o Christian, apesar da distância, admiro muito por ser uma criança alegre e que demonstra carinho para as pessoas que estão ao seu redor. Tenho grande admiração pelos seus pais, Cristiano e Rosa, que sempre estão prontos para me ajudar e me escutar dando carinho e  atenção nos momentos difíceis da minha vida. Eles mereceriam estar compartilhando comigo esta alegria.

Aos meus familiares, tenho muito que agradecer e continuar agradecendo pela vida e por tudo que fazem por mim, tenho a certeza que vão entender minha decisão. Ao meu marido também tenho que agradecer por tudo que faz por mim, principalmente me aguentando quando tenho ataques de nervosismo. Quero deixar bem claro que ele não me obrigou a nada, isto foi uma decisão que eu tomei. Aos meus amigos e amigas também agradeço por compartilhar este grande momento comigo. Também gostaria de deixar bem claro que em nenhum momento me pressionaram, pelo contrário me apoiam e dão forças para seguir em frente.

No dia 07 de maio de 2011, junto com meu marido Ricardo, minhas amigas, meus amigos e com a presença do senhor Yociaki, sua esposa e vários convidados, me converti ao Budismo de Nitiren Daishonin. 

Agradecimentos:

Ricardo: pela força e apoio ao falar para minha família.

Gilberto e Isabel: pelas palavras, por me escutarem e pelo apoio dado nos momentos difíceis.

Shinji: pelas palavras, pelo apoio e pelas vezes que parou suas atividades para me escutar e me dar forças no MSN.

"Não existe budas que ficam sofrendo eternamente na pobreza. Também não existem budas cruéis ou malvados, como não existem budas fracos que são derrotados na vida, Buda é um outro nome para a pessoa que está determinada a vencer, não importando o que aconteça."